sábado, maio 31, 2008
Não me agrada muito a poesia, cujas linhas sempre tentam se constituir por palavras e tempos verbais difíceis. Não me agrada muito a poesia, pois me é facil apreender a angústia da busca destas palavras e tempos verbais dificeis...Não me agrada muito a poesia, principalmente daqueles que acreditam deter todas as palavras e todos os tempos verbais dificeis...Prefiro à poesia, o aforismo, que imparcial e desprovido de retoricas caquéticas, transcreve sereno e despreocupadamente, as falácias todas, os amores ardentes, as idéias, mesmo que absurdas, sem preconceitos e sem rodeios, mesmo que para tanto lance mão de subterfúgios como palavras ou tempos verbais dificeis...
domingo, maio 11, 2008
FEUDO
Uma intolerância, uma aversão, um escárnio, um desprezo, uma raiva, um dó, um medo, um descaso... Na verdade não sei ao certo qual destes sentimentos posso aferir à eloquência falsa e insandecida da dialética e da dinâmica social deste país, seus trejeitos em lidar com as nossas vidas, as resoluções das lides, da acupuntura social e compulsoria - sem anestesia - que numa diastrofia insana, me acabrunha a alma, tenta me ludribiar e insistir a acreditar que tudo vai bem. Nada está bem, salvo melhor juizo daqueles que criam todas estas balburdias politicas que visam apenas a satisfação pessoal de poucos. Sou apenas um numero, sou apenas um cepeéfe, uma pequena maquina que unica e exclusivamente tem a missão de contribuir, compelido pela ansia e a necessidade daqueles que muito porcamente nos governam. Sou apenas mais um, um sem rosto, um descamisado, um campones que ainda vive em um regime feudal, onde o senhor detentor de todo o poder apenas suga as forças, o dinheiro e a nossa vontade de continuar a ser honestos...