quarta-feira, março 21, 2007

ÉTICA ESTUPIDA


Tens fome de que, caro irmão? Que prato te satisfaz? Que carro te leva? Que roupas te cobre? Que medos te atormentam? Acho que no fundo, não temos estes problemas. Uma benção? Uma sorte? Sina? Não, somente fazemos parte de um grande fractal constituido pelo caos da incerteza e desta matematica perfeita de Deus, poderiamos estar onde estamos mesmo, ou no lugar deles. Simplesmente a soma dos produtos, ou quem sabe de sua subtração... Na verdade somos o virus que mata o corpo que nos nutre e mais: somos burros pois também nos matamos... Questão de tempo! Fome de que teria esta criança? ou seria um adulto íncola do lugar dos esquecidos? Voce poderia acabar com esta sua fome? lhe cobriria com suas vestes hipocritas? Acalentaria seus medos incumensuráveis? Com certeza não, pois voce se encontra aconchegante prostado em seu orgulho estúpido, cansado e aborrecido demais para se mover, a espera de não sabe o que. Voce o levaria para dar um passeio em seu reluzente carro? Não, com certeza não, pois o couro de teu banco... Cada parte de tudo que nos cerca também faz parte de nós mesmos. Não ha como negar, mesmo assim, parece-me que algumas destas partes são descartadas à propria sorte, como uma unha que cresceu demais e ja não a queremos junto à nós. O descaso é mais facil de assimilar do que ter que lidar com o problema dos outros, mesmo sendo estes outros parte do todo no qual tentamos coexistir...