domingo, dezembro 18, 2011
Você passa por mim e nem me percebe, nem cogita a dor que sinto, os medos que enfrento, as fomes e necessidades que possuo. Você passa por mim e nem me percebe. Sua vida, não é mais importante que a minha, ainda que estejamos em lados opostos. Os caminhos, meus e teus, levarão inevitavelmente para o mesmo destino. Não preciso sofrer tanto, ainda que tenha escolhido isso para mim, assim como você não precisa ser tão insensível quanto demonstra ser. Você passa por mim e nem me percebe e então perdes a grande oportunidade de me conhecer...pena!
OCO
Estamos sós. Somos solitariamente seres unitários, ainda que vivamos em grupo. Quando a dor nos atinge, quando o medo nos alcança, quando a tristeza nos tira a vontade de viver, percebemos com clareza esta verdade. Somos sós! Estamos sós. Ainda que rias em meio de outros, ainda que sejas percebido por outros, ainda que escute juras de amor, estás e sempre estarás só. Quando a hora chegar, seja ela para o que for, terás que faze-lo sozinho e ninguém poderá te ajudar, ainda que estejam por perto e então perceberá mais esta presença de solidão e, logo em seguida, ninguém mais sentirá sua falta. Tudo isso é muito chato e perturbador, mas deveras real. Não estou aqui para sofrer. Não quero isso para mim, mas estou cansado de esperar, sem saber pelo que. Hoje mais do que nunca estou me sentindo sozinho e pior... perdido!
quinta-feira, dezembro 16, 2010
QUEUE
Todas as confrontações pitorescas e associativeis aos filósofos e suas prostradas tentativas de explicação da vida, eu já vivi e experimentei, em algum momento, desde o inicio da minha. Interessante dizer que já me dei conta, por varias vezes, de momentos em que, divagando atônito em algum canto qualquer, me acordado pensando que estava sonhando, ou que estava realmente sonhando que estava acordado... Coisas assim que, como disse, desde criança fazia parte de meus pensamentos – daí a ideia estapafúrdia, certa vez, de acreditar que eu, na verdade, não era realmente eu, esta pessoa que conheço, que está aqui agora neste momento, mas simplesmente e nada mais que: Renee Descartes, ou então o próprio Renne achando que era eu, ainda que não me conhecesse, ainda que em corpos diferentes, ainda que em épocas diferentes, ou algo parecido... Realmente as divagações sempre foram complexas em minha mente, complexas mas comuns, então não me preocupava muito com elas, pois achava que tudo aquilo era normal, que todos eram assim como eu, ou como Descartes, que talves foi como todos nós, ainda que sem perceber; mas tempos atrás resolvi acreditar que nem todos pensam as mesmas coisas que eu e, desta forma, começei a pensar que tudo era mais simples do que parecia ou de que realmente é... Algumas coisas melhoraram, posso afirmar, outras continuaram iguais – talvez no final nada tenha mudado realmente, além do meu singelo ponto de vista. Desde então insisto comigo mesmo de que “eu sou eu mesmo”, e não mais Descartes no meio de um sono, mas somente eu, mesmo que eventualmente ainda, alguns destes pensamentos complexos acerca dos intrincados mecanismos constituintes das nossas vidas, criassem vida em minha mente; porem nada que pudesse amedrontar, mas que com certeza, não fazia parte do contexto geral em relação as associações cotidianas. Interessante porem, é a existência de um assunto que ainda não cheguei a um consenso, que é, talves na minha opinião: "a verdade essencial de nossa existência". Não querendo ser mais um com esta indagação, a respeito de quem somos, se realmente somos, para onde vamos, se é que vamos, por que viemos, se é que viemos... Confesso que realmente não deva existir uma resposta precisa para isso, mas, dia desses, me encontrava em uma fila, sim uma fila, destas em que esperamos por algo, onde os limites de nossas paciências são sempre postos à prova. Confesso que apesar do bucólico e pitoresco episodio, que geralmente nos causa transtornos, me encontrava tranquilo, pois aquela situação, pelo menos naquele momento, não me trazia nenhum desconforto, mas confesso que o tempo ali parado prestou-me para “colocar em pratica” aqueles velhos pensamentos incomuns, de modo a começar a arquitetar teorias acerca daquele contexto e de todas as variáveis que em uníssono completavam-se e complementavam-se perfeitamente de modo a tudo funcionar tambem perfeitamente, ainda que eu, ali absorto, esperando minha vez de pedir minha pizza – sim era uma fila para pizzas – mais uma vez, assim como fez Descartes em varias ocasiões, tentava entender as escolhas pessoais, as vontades pessoais, os medos, desejos, ascos, angustias de cada uma daquelas pessoas que estavam ao redor, as quais, talvez sem saber, ajudavam a criar aquela cena, que não era delas, mas minha, a qual ainda que parecesse estupidamente simples, estava completamente carregada de informações, que eu, na minha ânsia de alcançar minha vez de escolher entre o catupiri ou a mozzarela, digeria na tentativa de entender os mistérios da existência. Vi a mulher que de forma mecânica acrescentava os ingredientes naquelas pizzas, que com certeza "não sabia o que estava fazendo ali", vi o casal à frente que se beijavam despreocupadamente, que com certeza gostariam de estar em outro lugar; vi a pessoa que estava atrás de mim que de cinco em cinco minutos recebia ligações pelo seu celular onde seu interlocutor perguntava a cada uma destas ligações, quantas pessoas ainda restavam à sua frente para pedir seu petisco, como se estas ligações fossem ajudar em algo e, neste instante, de forma mais pura possível, se não tiver mais uma vez enganado diante das ilusões comuns da vida, acho que a entendi. Realmente entendi Tudo! Ali naquele momento, faltando pouco mais de seis pessoas para serem atendidas antes de mim, eu tive um lapso atemporal, um arrebatamento subito: sinapses, serotoninas, adenosinas trifosfatas, ainda que ultra-rapidas, me ajudaram a entender todo o sentido da vida, todas as razões e todos os porquês. Naquele instante, tudo fez sentido; o problema foi que, diante destas explosões de informações que serpenteavam em minha mente e diante de minha expressiva lerdeza de assimilação de todos estes pensamentos, não consegui absorver todas estas informações e aglomera-las de forma coerente de modo a constituir uma teoria geral desta nossa existência e, infelizmente este lampejo de genialidade, que com certeza traria acalento a todos nós, da mesma forma que veio, se foi, justamente quando a moça me despertou de meu sono cientifico e esclarecedor e todo se desfez para que eu pudesse responder a pergunta: “de qual sabor seria”... a pizza, dai, escolhi a mozzarela, agora não me pergunte o porquê!
DESCONTEXTO
Grito aos ventos. Peço por mim. Grito até desfalecer, até não aguentar mais, até ficar mudo; grito, ainda que as vezes, em silencio, mesmo que as vezes de forma ensurdecedora, mas ninguém me ouve, mas ninguém me entende. Clamo; meus olhos clamam; minhas mãos buscam e também clamam; meus pés cansados já não andam, mas ninguém me ouve, mas ninguém me entende. Nada mais faz sentido! ainda que diante da perfeição, minha imperfeição, não permite que eu entenda nada! Cansado, caio por terra; agora mudo; agora inerte; ainda só, perdido na imensidão dos mistérios, perdido diante das acabrunhas, de frente às falácias todas, destas incertezas que me carcomem; dos medos que me congelam; inerte e só, ali, jogado ao esmo, sofro um sofrimento que é só meu e de mais ninguém. O corpo sôfrego, cuja carne é impura, perene e imperfeito, dobra-se diante desta solidão. Este corpo triste e velho, já não aguenta e desmancha em pensamentos desconexos. Desculpa, mas não entendi a verdade, não entendi o que havia para ser entendido, ja que a compreensão desta minha existência nunca se manifestou de forma clara realmente, ainda que a percepção da minha existencia e do imenso vazio seja presente sempre. Desculpa, mas desisto!
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
DEUS PARA MIM
Longe de parecer ser um iconoclasta, já não tenho medo de afirmar que Deus se encontra nas mais variadas coisas, num belo por do sol, nas suas cores e nuances e, por que não dizer no proprio sol? Nos sorrisos desprendidos de quaisquer interesse, numa risada despreocupada e por que não dizer na boca em si? Para mim, Deus está no calor que sinto num dia de sol, no frio de uma noite de inverno, nas folhas, nas pedras, em mim e até em você... menos nos dogmas, caquéticos e subversivos das igrejas, que tentam nos escravizar dentro de nossas proprias duvidas, próprias vontades, desejos e anseios: dogmas do homem e para o homem, visando a obtenção do poder sobre estes homens e não a beleza de Deus, que sem interesses transpõe estas idolatrias todas, estes fanatismos todos, buscando apenas nossa apreciação, não como espectadores destas belezas apenas, mas principalmente como partes integrantes delas...
BUSCAS
Tenho pressa. Tenho muita pressa: de chegar aonde nem mesmo sei, de buscar coisas que nem mesmo sei, de ter o que nem mesmo sei... Tenho pressa, e nesta pressa uso minhas melhores roupas, meus melhores sapados, minha melhor aparencia, na esperança de alcançar o que nem mesmo sei... Na verdade não sei para onde ir, pois todos os caminhos nos leva ao lugar nenhum. Toda busca é fútil, toda esperança caquética, toda benevolência interesseira... Tenho pressa, mas acho que não quero mais, pois quero que demore para que eu chegue, neste lugar que nem mesmo sei...
HOLONS
Algo esta dentro de algo, que esta dentro de algo, que esta dentro de algo... simples assim é a nossa vida, nossa existência. Simples assim são as congruências que, excêntricas, nos deixam a beira da loucura. Assim como um átomo se junta para formar outra coisa, assim nós como um grande todo nos juntamos, ainda que a contra-gosto, para formar algo maior, quem sabe o próprio planeta e, os planetas, que são muitos, de certa forma se juntam em oníssuno pra formar as galáxias e estas, espessas, vibrantes e giratórias, se unem em algo absurdamente maior e incomensuravel para quem sabe, formar algo ainda maior que isso, quem sabe as sinapses cerebrais de Deus e estas quem sabe, em um caminho inverso tornam a nos re-criar constantemente, quem sabe...
terça-feira, fevereiro 17, 2009
GRITARIA
Silêncio é toda palavra não dita, ainda que cogitada. É toda vontade embargada e trocada por olhares distantes. Silencio é segredo, é medo, vontade, prazer. Silencio é vazio preenchido, ou o todo cheio de nada. Silencio são os sentidos e a sua perda... Silencio se apreende quando numa certa inquietude da alma, que neste silencio torna toda fala, toda voz, transgride a vontade de um grito, o qual se perde na imensidão desta inconseqüência. Silêncio também é energia, tenacidade, acumulada para o dia que se entender as falácias todas, compreender as verdades todas e, daí, num grito agudo, buscar ser ouvido e, se por acaso for ouvido e não entendido, ser esquecido, mesmo que no silencio, porem com a satisfação de ter compreendido o que sempre se buscou, porem com a satisfação de ter gritado a coisa certa...
sexta-feira, dezembro 26, 2008
ESTA NA HORA
Uma coisa que me deixa puto é a hipocrisia. Êita palavrinha que me apoquenta. Não a suporto. Tento distanciar minha atenção das falácias da vida, mesmo porque hoje é natal. Tento não me lembrar que o natal é comemorado no dia 25 de dezembro por conta de um papa chamado Gregório – ainda que se chamasse Natalino... Como a maioria das pessoas tecnicamente normais, tirando as crianças que somente esperam pelos presentes nesta data, fico aguardando a hora da ceia, mesmo porque sei que até mesmo o símbolo do natal, o Noel, pelo menos da forma que nos acostumamos a velo, é criação da Coca-cola... Alguém liga a televisão e por incrível que pareça está na hora da missa do galo. Sir Joseph Ratzinger com a sua voz que lhe é peculiar balbucia a pregação em um italiano que mais parece um dialeto incompreensível (ah como eu gostava do Sr. Carol...) e neste seu sermão, consigo entender que ele CONDENA O EGOÍSMO, pedindo ainda SOLIDARIEDADE entre os povos, lembrando das dificuldades de países africanos como o Zimbábue e a Somália. Seria nobre se não fosse trágico e até hilário, pois me fez lembrar a primeira missa que este senhor fez em solo brasileiro no dia 11 de maio do ano de 2007. Eu, já injuriado e não tendo nada melhor para fazer, comecei a fazer um simples calculo do custo desta missa, a qual não me interessa quem custeou, mas que com certeza para a ostentação típica da igreja católica, foi paga por alguém. Pois bem, como disse, não tendo mais nada para fazer, fiz então uma pequena e rápida pesquisa de custos básicos para elaboração de uma missa, que nesta em pauta, que alem do santíssimo, contou com mais quinhentos bispos e dois mil padres. Não levaremos em conta, transporte, comida e outras picuinhas típicas do bicho homem. Tentemos nos atentar somente ao básico do show: roupas e alguns utensílios teológicos e, se no final vocês acharem que estou mentindo, visitem a pagina artesacro.com.br para confirmações. Vejamos: monetariamente falando, o papa valeu em roupas, se levarmos em conta que ele usou apenas uma Casula, a bagatela de R$ 3.970,00, mas, com certeza ele usou um Cálice, que chega a custar R$ 4.435,20 e, sem duvida também deve ter usado uma Caldeira com Asperge, que custa em torno de R$ 372,00, a qual usou para colocar água benta. Tambem deve ter usado Bacias e Jarros, os quais, os mais baratos custam R$ 537,60. Não devemos nos esquecer do Cibório que, já que foi para o papa deve ter custado algo em torno de R$ 2.726,40, mais um Ostensório básico que custa R$ 7.430,40 bem como de um Vaso Para Consagração que custa R$ 1.036,80. Bem vejamos o caso dos bispos que foram, como disse em numero de quinhentos. Supondo que cada um usou uma Batina para Bispo e que cada uma custa R$ 929,00, só em batinas teremos o valor de R$ 464.500,00. Ja que é assim e é costume o uso de Anel Para Bispos se levarmos em conta que cada um destes quinhentos homens santos usaram um dos mais baratinhos (R$ 230,00 cada) o valor resultante é de R$ 115.000,00! E já que usou anel, não deve ter faltado para cada um, uma Cruz Peitoral Para Bispos, que a mais barata custa R$ 929,28 cada, dando o valor de R$ 464.640,00. Bispo usa mitra e, a mais barata custa R$ 220,00 cada, gerando um montante de R$ 110.000,00. Ta bom. Agora vamos aos padres que foram apenas dois mil! Com certeza, cada um usou uma Batina Preta; acontece que cada uma custa R$ 929,00 e isso gera o valor de R$ 1.858.000,00!!!! Chega. Não vou levar nem em conta outros apetrechos comumente usados em uma cerimônia; vou me abster apenas a estes poucos itens de ostentação. Somando-se os valores, chegaremos à quantia absurda de R$ 3.032.648,40! Isso mesmo, mais de três milhões de Reais. Tudo bem é noite de natal, não vou nem pensar que só para a roupa do papa foram usados quinze quilômetros de fios de ouro e prata os quais dispostos verticalmente representam a ressurreição de Cristo... (este sim, foi puro e sem ostentação, pregando o amor pela palestina calçando apenas sandálias de couro) mais vinte metros de tecido belga, agora ouvir uma hipocrisia desta pessoa na forma de condenação ao egoísmo? Pedindo ainda solidariedade? Não dá, realmente não dá. Sabe o que é egoísmo? É ostentar um valor que dava para comprar 67.392,18 cestas básicas, as quais poderiam matar a fome, pelo menos na noite de natal de mais de duzentas e sessenta mil pessoas... ou 4.548.972,60 quilos de arroz, ou então 6.065.296,80 pãezinhos ou sei lá mais o que. Egoismo é acumular riquezas incalculaveis nos porões dos santos predios enquanto milhoes morrem de fome... Chega de hipocrisia, chega de ostentação. O natal é hoje e quem tem fome está sentindo-a agora não vai conseguir esperar até a proxima ceia enauqnto os fios de ouro e prata brilham à luz da hipocrisia...
domingo, dezembro 21, 2008
DESVENCILHE
Você não irá roubar, nem matar, nem mesmo cobiçará o que não é teu, dizem... Você andará por sobre as pedras que te dilaceram os pés e não dirás nada; ao contrario, acharás certo e bom. Você será o ser mais puro possível e mesmo assim, verás os canalhas na ostentação, usando o tempo que lhes foi dado, ainda que você se resuma a um pobre coitado. Você achará lindas as obras de Deus; as paisagens, os rios, as árvores, mesmo que estas coisas só pertençam à outrem, menos à você... Você andará à pé o caminho da tua vida e tentará não prestar atenção no mesmo caminho percorrido sobre reluzentes rodas e no ar condicionado, pois isso é para os ímpios e impuros e isso você não é... Você será um tolo... um ideologista sem posses e desprovido de prazeres, Você envelhecerá e chegará ao lugar nenhum. Você será apenas mais um que achou estar certo enquanto as belezas, para você como maldições, passaram por ti e você não as agarrou, na verdade nem as percebeu, virou lhe a cara. Você será apenas mais um, um tolo sozinho, perdido nesta tua ideologia perfeita, porem pífia, parca e desprovida da própria vida, a mesma vida que Deus esforçou em te mostrar e te dar por todo o caminho, mas você não entendeu e com a venda da ignorância fanática nos olhos, não a viu e a deixou passar e, agora, já é tarde; agora, já estás velho demais para entender e a vida lhe passou...
segunda-feira, setembro 15, 2008
PERCEPÇÕES E SENTIDOS
Uma criança que chora, um pai que a afaga, um carro que avança, a água que se jorra na fonte apática, um pombo que voa, uma pessoa que vem, um vento que sopra, um cheiro que sinto, uma folha que se solta e, cai, um inseto que busca... Tudo é, ao mesmo tempo, sincronizado, esférico, dinâmico, elegante... Um algoritmo complexo e completo, se revelando verdadeiramente, como a vida em si... E esta é apenas a minha percepção deste momento, eterno no tempo, que nunca mais poderá se repetir, singelo e intrincado, incrivelmente intrincado, se apresentando diante de meus olhos. Este é apenas o meu pedaço perceptivo deste pequeno campo apreendido. O que dizer das percepções acerca deste programa divino que matematicamente se encaixa perfeitamente e que acontece a todo instante diante da maioria desapercebida? Sou previlegiado por apreender estas nuances, sou previlegiado por perceber estas engrenagens, que a cada lapso de tempo me mostram a grandeza do Criador acerca de tudo isso. Pena é porem nem todos perceberem estes acontecimentos; pena é eu não ser capaz de conseguir traduzir em palavras esta maravilhosa visão de Deus diante de mim nestas mais singelas demonstrações, pois o complexo é apenas apreendido sistematicamente em pequenas nuances perpetuadas no tempo, o qual nunca se repetem... Ainda que a mesma criança chore e o mesmo pai a afague, ainda que o carro ainda avance e a agua jorre na fonte apática, estes ja não são mais os mesmos, pois como o rio de Heráclito, ja são outros, apesar de os olhos que os fitam serem os mesmos e terem se fechado por pouquissimo tempo, o suficiente para Deus se mostrar novamente, de forma diferente na mesma cena ainda percebida...