segunda-feira, janeiro 14, 2008
De acordo com o principio da causalidade, auto-evidente que é, ainda que para alguns possa ser despercebido, “tudo que surge é causado por outra coisa que a precedeu” tudo que existe, minuciosamente pensado, nada mais é que esta coisa perpetuada e ampliada”, adida de mais qualidades, ou simplesmente adida de “coisa” a “mais” e este “mais” pode ser, realmente, qualquer “coisa”. Diante desta premissa e, estando tudo co-relacionado, e evoluindo de maneira a perpetuar, penso que não cabe buscar questionar se é possível que a tecnologia, que coisa concreta também não deixa de ser, chegará a um patamar avantajadissimo, mas sim pensar em uma projeção temporal acerca de quando isso se dará, já que neste caso, com toda certeza, é mera questão de tempo. A tecnologia é algo presente em todas as facetas da vida humana, mas muitos não se dão conta disso e paradoxalmente falando, se se perguntar à alguém, das possibilidades tecnológicas, muitos, senão souberem responder, acharão impossível que esta tecnologia chegue a tal patamar, porem, por outro lado, não percebeu ainda o estagio em que nos encontramos tecnologicamente. Falemos, portanto, e para tentar buscar entender este pensamento, em termos da lógica, adotando como exemplo, a progenitura de algo qualquer, ou mesmo a adoção de algo abstrato, por exemplo, de um triangulo: algumas pessoas pensarão, ou argumentarão que será imprescindível e necessário que este triangulo tenha três lados, mas filosoficamente falando, não será necessário que alguma coisa de três lados tenha que existir e acabe vindo a ser um triangulo. Mesmo que isso fosse logicamente necessário que existisse, não significaria necessariamente que realmente existisse. Por outro lado, existirão pessoas que ignorarão terminantemente tal assunto, já que não o percebe. Na melhor das hipóteses, essa objeção é valida apenas para um argumento ontológico. Aqueles que não crêem em nada, não precisariam imaginar esta coisa, (e a maioria deles não imagina mesmo), como algo logicamente necessário, mas, por outro lado poderá idealizar esta mesma coisa de forma logicamente necessária, sendo assim, é logicamente possível que nenhum triangulo exista, mas se existir, será necessário que tenha três lados. Desta forma e em outras palavras, é, também logicamente possível, que alguma coisa criada não seja necessária, mas se uma coisa necessária existe, é imprescindível a necessidade de que exista, então sendo, este algo necessário deverá existir necessariamente. (realmente é para confundir...) A tecnologia poderá muito bem, se enquadrar neste pensamento, pois rudimentarmente, ela sempre existiu, mesmo quando ainda éramos coletores, sendo a mesma mais minuciosamente elaborada quando nos assentamos e passamos a cultivar e a criar para sub-existir. Outrossim, e para tentar afirmar a pífia tese abordada, não devemos nos esquecer que a projeção tecnológica que conhecemos, segue uma matemática própria, pois se considerarmos os avanços alcançados desde a revolução industrial, que ao meu ver foi o divisor de águas desta própria tecnologia e, o estagio que atualmente alcançamos, é simples prever onde poderemos chegar, sendo ainda “impensável” as coisas que poderão ser criadas, haja visto que o marco divisor foi à época, simplesmente uma maquina movida a vapor... As inúmeras ramificações da ciência, as quais, atualmente se mesclam com outras áreas do conhecimento humano, demonstram ser possivelmente cabível a junção da robótica com a genética ou quem sabe algo ainda impensável para o momento, o que poderá gerar, senão órgãos semelhantes aos nossos, destinados a inúmeros fins, talvez algo cabível de se alcançar a ponto de se chegar perto da criação humana. Porém, a partir deste ponto, muitas indagações surgirão acerca da questão moral, a qual tem sim um peso muito importante na sociedade humana, mas que não deverá ser nunca mais (e nem deveria ter sido em tempo algum), confundida com os retrógrados dogmas teológicos e as aversões corriqueiras da igreja, a qual, enquanto possuir, mesmo que intrínseco, o poder de Estado e não acompanhar a evolução do homem de forma coerente, com certeza muito se perderá na imensidão dos transtornos compulsivos e dos pecados que talvez nem mesmo tenhamos cometido...
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